19/10/2017

〰aprendizado〰




Chega uma hora em que olhamos para o passado e conseguimos enxergar o quanto foi bom termos vivido certos momentos que consideramos ruins. Vemos que certas pessoas que saíram da nossa vida, saíram porque não deveriam mesmo ficar. E tá tudo bem, porque ninguém é obrigado a ficar na nossa vida. Existem escolhas que só cabem a nós. Cada um opta pelo que quer (muito embora, nem sempre, o que se quer seja o que se precisa e vice-versa). As pessoas se aproximam, se apaixonam, vivem o que tem que viver e vão embora da vida da outra. E tá tudo bem. Nós aprendemos a conviver com isso. Aprendemos a conviver com a saudade do que houve e do que poderia ter havido. Juntamos os pedaços, perdemos (pra sempre) alguns, mas seguimos. E tá tudo bem. Nós nos regeneramos com o tempo. Nós entendemos que palavras não são nada perto de atitudes. Aprendemos que para nos aproximarmos de alguém, devemos perceber (antes de qualquer palavrinha bonita) grandes ações. Começamos a entender que é bem melhor alguns meses de coração partido do que uma vida de decepções. Nós passamos a cultivar mais afeto por nós mesmos, a ponto de nos considerarmos merecedores de todo amor do mundo e não aceitar menos que isso. E a partir daí, não aceitar (nunca ou nunca mais) cargos de segunda opção. Somos seres únicos e especiais e merecemos pessoas que enxerguem isso em nós. Nem sempre é fácil lidar com a vida, até arrisco dizer (generalizando) que é difícil pra caramba. Mas a vida nos ensina o que precisamos aprender. E aprendemos quando nos permitimos viver (tem gente que apenas existe). Sendo assim, que possamos aproveitar os dias bons e instruir-se com os ruins. E, sempre, entender que toda dor é necessária, porque quando dói existe um propósito: o de fortalecer, ensinar e preparar. Então, nós inalamos o ar que nos rodeia e decidimos, sem medos ou amarras, viver e agradecer por tudo, de bom ou ruim, que chega até nós.

Beth, Eu Mesma.

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