Só consigo me encaixar onde, de fato, me cabe. E onde me cabe é onde se encaixa a minha liberdade de ser, de sentir, de doar, de viver. A liberdade de expor meu rosto à claridade, de relatar meus sentimentos (quando a existência deles é genuína), de manifestar minhas vontades, de transparecer minha alma e de me espelhar em outro ser, no sentido de refletir ao mundo o que sou e com quem estou.
Posso estar feliz, encontrando-me só e, dessa forma, tornar pública (ou não) essa sensação. Posso estar feliz ao lado de um outro ser, um ser que me transborde, me alegre, me seja e, dessa forma, tornar pública essa sensação. Ou não. Mas que eu possa escolher, que eu seja livre pra expor ou não o que eu quiser.
A liberdade está entranhada no meu ser e por esse motivo só me prendo onde há entrega, mas não uma entrega qualquer e sim, um interesse demonstrado, uma atenção de voz alta, uma dedicação que me faça sentir, um entusiasmo onde o medo se faça ausente.
Eu sou movida pelo amor. O amor que tem voz, que tem atitudes.
O mudo me afasta, o calado me murcha, o silente me faz recuar.
Continuo seguindo, todos os dias, por um único e grandioso motivo: o amor, que sempre está, que sempre me é, que sempre me faz ser e que sempre, sempre me encontra.
Beth, Eu Mesma🍂
