11/11/2017

O amor liberta

O amor é modesto, mas falar sobre o amor é tão complexo. O amor é simplicidade, mas é esplêndido em demasia para ser explicado. Aliás, o amor não se explica. Mas se tem uma palavra, que na minha módica opinião, é atrelada ao amor, lê-se liberdade. O amor liberta, jamais aprisiona. Por isso, concordo em afirmar que o amor só é amor em liberdade. A liberdade de se expressar sem medo, de ser quem realmente é (sem máscaras ou receios), liberdade da palavra, da opinião. Liberdade de estar respirando um ar limpo, que te dá prazer de estar em alguém e que te faz querer permanecer (nesse alguém).
Não me refiro, aqui, sobre aquela liberdade de sair sozinho, de se envolver (sentimentalmente ou fisicamente) com várias pessoas, de não dar satisfação sobre o que faz - até porque essa conduta tem um outro nome, que não é liberdade, mas libertinagem. Não vamos confundir. Estou falando da liberdade de se prender a um outro ser que te faz bem, da liberdade de estar com uma pessoa que te enche o coração, da liberdade de ter milhões de opções e, ainda assim, escolher seguir ao lado de um único indivíduo. Isso é amor. O que foge à isso é vaidade, oportunismo, falta de caráter, modinha, presunção, soberba, orgulho, nunca amor. Amor é cuidar, é querer estar perto, é escolha, é abono, é puro esplendor. 
O amor, meu amigo, é liberdade. É se prender a algo que te liberta.


Beth, Eu Mesma.