10/11/2018

Minhas (tolas) expectativas.


Eu sempre crio expectativas. É impossível não criá-las. É impossível não esperar algo, diante de situações que me entusiasmam. Elas (as expectativas) são, quase sempre frustradas, a espera quase sempre acaba em choro, em dor. As coisas, às vezes, nem tem tempo de ser. E, na real, eu costumo impor meu tempo: quero esse dia, desse jeito, com esse custo... E eu pago (e continuo pagando, depois), pela expectativa criada, pelo desejo interrompido. 
Pode ser que nada aconteça. Pode ser algo fora das minhas (tolas) expectativas, que me aguarda, bem ali, na frente. Logo ali, na próxima esquina, na próxima troca de mensagem do WhatsApp ou na próxima saída até o bar. Na verdade nunca sabemos quando é a vez. O sonho pode se tornar outro, no meio do caminho, porque não somos mais os mesmos de antes. Nós mudamos, nossas prioridades mudam, os nossos sonhos também mudam. 
É natural.
É sensível.
É preciso.
E aí, me revigoro, me reinvento.
E aí, renasço (mais uma vez).
🌷
Beth, Eu Mesma.