16/03/2019

Como alguém livre


Desde sempre as pessoas me descrevem como alguém livre. E eu realmente sou, mas só comecei a entender, de fato, essa liberdade (sempre muito aflorado no meu eu), quando minhas escolhas começaram, para alguns, a serem taxadas como extravios, como loucura. Quando minha forma de amar - e expressar esse amor - começou a ser vista como desvario, imprudência, insensatez. O fato é: eu sou um ser livre. Sou livre pra fazer as escolhas que me agradam (por mais que elas possam não agradar a outras pessoas). Minha liberdade me coloca em um traçado de verdade - sobre mim e sobre os outros - que só quem me conhece sabe (eu sou transparência). Eu me apaixono por quem tem o dom de me encantar. Eu ando largada ou fico princesa, meu humor quem decide. Eu gosto de roer unha e amo pintá-las de vermelho (mesmo curtas demais). O que o mundo lá fora pensa nunca me importou muito. Os limites impostos por uma sociedade sonsa não me barram. Eu sou livre desses limites. Meus passos vão de acordo com as minhas  próprias fronteiras. E é importante falar sobre isso: porque devemos ser quem somos, porque existem pessoas que morrem so por causa de preconceito, por falta de respeito, por falta de grandeza (na mente e na alma), de quem nos cerca. Então, seja quem quiser ser, ame quem quiser amar, usa teu corpo como te faz se sentir bem. Você é livre até pra mudar de opinião. 
Voa, o mundo é imenso e a vida é curta.

Beth, Eu Mesma🤟🏼