15/08/2017

quinze minutos, apenas.

Pode ser que eu seja completamente louca, até porque você foi embora já faz alguns dias.
Na verdade, eu nunca saberei o que teria sido de nós. Quem sabe tivéssemos durado uma vida inteira, talvez um mês e meio. Mas nossa eternidade foi só naquele beijo e nas conversas depois daquele beijo (conversas essas cheias de tatos, que me levaram ao ápice de um sentimento, o qual não sei ter valido a pena de fato ter estacionado). O fato é que me apaixonei perdidamente por você. 
Dentro daqueles quinze minutos contigo que não chegaram a render histórias pra contar, construí uma casa inteira pra você aqui dentro. Com um quarto bem a sua cara, com uma sacada (pensando nas conversas regadas a cervejas e risadas e na fumaça do teu cigarro se misturando à fumaça do meu). Nos vivi . Comendo, cantando, tocando violão. Nos imaginei sendo tudo o que poderíamoster sido. 
Será caso psiquiátrico? Ainda sigo apaixonada por cada mentira que inventei de você. As vezes que saímos, as conversas que tivemos, os olhares que trocamos. Apaixonada pelas palavras que me disse, pela tua mão quente, pelo abraço (ah! O abraço!) Por todas as coisas que inventei de você e por todos os momentos que só 
existiram (quem sabe?) na minha imaginação. Posso ser louca, mas 
ainda espero ouvir um sinal de uma mensagem tua chegando na tela do meu celular. Como um convite para tornar real tudo que só acontece aqui dentro. Sabe, dizem que depois do fim, você acaba indo morar nas lembranças do que deixou de ser até o tempo amenizar a dor. Mas com você não teve nem começo de vida pra levar.
Tudo que tive foi aquele beijo, 

e depois dele, escrevi toda uma história de nós. Sigo apaixonada desde então, por tudo que você é na minha imaginação, e pela vida que tivemos juntos, um amor esse que aconteceu apenas dentro da minha cabeça. 
A, Beth.