31/08/2017

É amor próprio, amor.




Sempre me coloquei à frente de tudo e de todos. Alguns chamam de egoísmo, eu chamo de amor próprio. Eu gosto de fazer o que me faz feliz, mesmo que essa felicidade dure apenas um minuto. As escolhas que eu faço, muitas vezes, tem a ver com preservar a minha saúde mental e o meu bem estar em um futuro (próximo ou não), mas eu gosto também de escolher com o coração, com o sentimento. Eu não tenho medo. Quando o assunto é amor, quando é aquele amor que me faz viajar sem sair de casa, que me faz sonhar acordada, que me abre possibilidades de pensar no amanhã e no depois e no depois do depois com a pessoa, eu me jogo no abismo mais profundo, eu arrisco, eu coloco intensidade e vivo aquilo. Eu prefiro escolher o que me faz sentir. Eu gosto de sentir e eu sinto tanto (mesmo quando me chamam de fria, eu estou sempre abrasadora). Não vale a pena se boicotar por ninguém. Ninguém merece mais a tua felicidade de que você mesma. Viva pra você. Queira perto o que te faz feliz, o que te faz sentir viva, o que te deixa inteiro, o que se faz inteiro pra você. Não aceite metades, não queira viver sendo metade. Seja inteira, com pessoas, também, inteiras. Nunca é tarde pra abrir o olho e fazer real a imagem que você guarda do lado de dentro. Queira ter o fôlego que te faz caminhar rumo a tua felicidade. E lembra, é amor próprio.

Beth, Eu mesma.🌺

30/08/2017

nao amo sozinha (nunca)

Nunca perdi um segundo da minha vida me envolvendo com pessoas que não demonstraram sequer uma ponta de interesse em mim. Já fui, sim, a pessoa que expressou mais sentimento, a que lutou mais para que desse certo, a que demonstrou mais (também já fui a pessoa que fez tudo isso de menos). O fato é que, nunca fui de alimentar paixões platônicas. Sempre (de todas que passaram por mim e em mim) houve um sinal, que me fizeram andar em direção àquilo. Já me magoei muito nas estradas que escolhi caminhar, também já magoei muito (mas nunca com a intenção genuína de magoar). Eu já passei noites em claro pensando em alguém que eu quis muito, mas já passei noites em claro jogando videogame e pensando em como passar da próxima fase. Eu sou de verdade. Com todas as minhas qualidades e meus incontáveis defeitos. Com todos os meus acertos e meus inúmeros erros. Eu não fujo do que sou, por mais medonha que seja qualquer falha que venha de mim. Eu assumo as minhas responsabilidades, como pessoa. Eu não fico em uma história quando o interesse parte apenas de mim. Tem que vir das duas partes. Se eu estou é porque existe. Embora eu seja, muitas vezes, lunática e minha mente goste de fantasiar tantas coisas, meus pés estão sempre em solo firme. Me doo muito quando considero merecedor que eu me entregue a algo, a alguém. Mas minha razão é muito ativa. Eu vou me quebrar toda, meu coração vai sangrar, mas ela (a minha razão) estará sempre aqui. Quando eu quero ficar é porque meu coração é enorme em relação ao sentimento que me cerca. E a minha razão? Está aqui sempre. Tão grande quanto o músculo pulsante no meu peito. 

Beth, Eu mesma.

15/08/2017

quinze minutos, apenas.

Pode ser que eu seja completamente louca, até porque você foi embora já faz alguns dias.
Na verdade, eu nunca saberei o que teria sido de nós. Quem sabe tivéssemos durado uma vida inteira, talvez um mês e meio. Mas nossa eternidade foi só naquele beijo e nas conversas depois daquele beijo (conversas essas cheias de tatos, que me levaram ao ápice de um sentimento, o qual não sei ter valido a pena de fato ter estacionado). O fato é que me apaixonei perdidamente por você. 
Dentro daqueles quinze minutos contigo que não chegaram a render histórias pra contar, construí uma casa inteira pra você aqui dentro. Com um quarto bem a sua cara, com uma sacada (pensando nas conversas regadas a cervejas e risadas e na fumaça do teu cigarro se misturando à fumaça do meu). Nos vivi . Comendo, cantando, tocando violão. Nos imaginei sendo tudo o que poderíamoster sido. 
Será caso psiquiátrico? Ainda sigo apaixonada por cada mentira que inventei de você. As vezes que saímos, as conversas que tivemos, os olhares que trocamos. Apaixonada pelas palavras que me disse, pela tua mão quente, pelo abraço (ah! O abraço!) Por todas as coisas que inventei de você e por todos os momentos que só 
existiram (quem sabe?) na minha imaginação. Posso ser louca, mas 
ainda espero ouvir um sinal de uma mensagem tua chegando na tela do meu celular. Como um convite para tornar real tudo que só acontece aqui dentro. Sabe, dizem que depois do fim, você acaba indo morar nas lembranças do que deixou de ser até o tempo amenizar a dor. Mas com você não teve nem começo de vida pra levar.
Tudo que tive foi aquele beijo, 

e depois dele, escrevi toda uma história de nós. Sigo apaixonada desde então, por tudo que você é na minha imaginação, e pela vida que tivemos juntos, um amor esse que aconteceu apenas dentro da minha cabeça. 
A, Beth.