28/12/2018

Espero...



Espero que o tempo passe, já disse Nando. Desejo que coisas novas aconteçam, que o que for bom, permaneça, que os ares venham leves, que as palavras cheguem doces, que as mãos se encontrem, que os pés se enrosquem. Torço para que a empatia prevaleça, derrubando a intolerância, enterrando a incomplacência e acendendo um clarão cintilante de flexibilidade, paciência, contemplação e amor. 
Anseio que chegue e que vá, que aperte e afrouxe, que levante, quando cair e que siga, sempre. 
Espero que aprenda, que refaça, que caminhe, que persista, que reinvente, que seja.
Espero que beije.
Espero que abrace.
Espero que o tempo voe, mas que páre num instante de eternidade, quando o bom acontecer. 
Espero.

Beth, Eu Mesma.🍃🌷

24/12/2018

Ela foi viver!



Ela tem essa fé inabalável no recomeço. Apesar de tudo, ela não leva nenhum pesar. Leva o aprendizado e segue para um novo dia, para novas histórias, novos livros e músicas e novas conversas. Com o charme de quem tem cicatrizes na alma, ela não está mais no ontem. Foi viver.
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@zackmagiezi ♥️

20/12/2018

Era grande, agora é nada!


Às vezes, enxergamos as coisas maiores do que elas realmente são.

Então agradeço!




Ando repleta de incertezas. Através dos meus olhos, consigo enxergar as coisas com novos filtros. A minha mente anda mais seletiva que o normal. A minha paciência continua fugindo do que é morno, apático, sem cor. Tenho colocado meus problemas em evidência e deixado o amor (que sempre me rege) um pouco de lado. Talvez pelo cansaço, que minha retina tem apresentado. Mas apesar de tudo, minha alma teima em continuar, porque não sei ser diferente, não sei doar menos do que minha extensão representa. Mas estou me retomando. Estou querendo enfatizar o sentido de tudo e colocar o amor à frente da minha caminhada (como sempre foi, apesar da minha razão tão estampada). Então, que eu espalhe amor e resolva todos os problemas. 
Reconheço que sou inapta a lidar com a tristeza, mas ela me ensina muito e, no fim, me percebo feliz. Então agradeço!


Beth, Eu Mesma🌷

06/12/2018

Se joga na vida!



Vai em frente. Vai, enfrente.
O mundo não é dos espertos, o mundo é dos dispostos: a viver, a lutar, a arriscar, a seguir, a amar.
Mesmo se estiver tudo desmoronando, se agarra nesse fio de vida e deixa a esperança te tirar daí, desse lugar extinto.
Salta, exercita teu amor próprio. Se percebe.
Desatina, vezenquando (ou sempre), é bom enlouquecer. Não se importa com os julgamentos alheios, eles só servem para mostrar o disfarce de alguns. 
Escancara a janela da alma, areja teu eu. Deixa a luz entrar e irradiar teus poros, teus vasos, tuas células. Deixa que o teu sorriso floresça de luminosidade.
Vive, antes que não haja amanhã.
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Beth, Eu Mesma.

04/12/2018

Eu quero é mergulhar!


É sempre assim, ficamos dias com as nossas luzes apagadas, os olhos perdem o brilho, a vontade de seguir fica minguada e, ao mesmo tempo que queremos nos isolar (a todo custo), ansiamos que alguém chegue para nos salvar. É sempre assim quando vamos embora, sem a real vontade de ir. Quando jogamos todos os nossos pertences em uma mala e, no momento de fechá-la, nos bate uma vontade (quase que) incontrolável de guardar, tudo de volta, nas gavetas. Ou quando precisamos abandonar o barco, que está naufragando e a água não pára de subir, mas tudo o que queremos fazer é ficar lá, com uma lata na mão, tentando esvaziar aquele barco, completamente inundado. 
Quando partimos de alguém que amamos (ou que pensamos amar) é como se estivéssemos partindo de nós mesmos. Tudo nos parece absolutamente bagunçado. Não sabemos como agir, como seguir, como decidir qualquer coisa, como nos encontrar. Nos vemos imersos em um mar de desordem interna, porque, ainda que inconscientemente, colocamos o nosso motivo de SER nas mãos de um outro ser, que não merece nossas dores, nem as nossas alegrias. 
Até perceber que podemos nos reorganizar, nos reencontrar, nos amar. E que isso não depende de outro ser humano, apenas de nós mesmos (na condição humana). Até perceber que ninguém tem o direito de adentrar sua vida, seus planos, suas ideias, seus sentidos e, depois, tratar isso como bobagem. Até perceber que toda dor foi, na verdade,
uma grande glória, porque mostrou que o que “não valeu a pena” foi o que mais nos ensinou, foi o que mais nos fez crescer, nos abriu os olhos.
Às vezes, ir embora de alguém é a chave para o nosso reconhecimento pessoal, é a chave pra entendermos, bem melhor, quem são as pessoas que nos merecem.
O oceano, ao mesmo tempo que me amedronta, me acalma. Eu sou um mar de profundidade. A minha intensidade não pode ser medida, de tão enorme. Não é pra qualquer um. Não é todo mundo que sabe lidar com algo imenso. A imensidão que carrego em mim (de sonhos, de ideias, de planos, de vida, de ser) não merece ser vista nem tocada por seres rasos.
Eu não quero molhar os pés, eu quero é mergulhar.

Beth, Eu Mesma.