Tudo passa.
Tudo, com o tempo, vai perdendo a cor, se tornando embaçado, até desaparecer.
Não acredito muito na afirmação acima, ja que na verdade não é o que acontece, porque se tudo passa, como tu permaneces?
Sempre
tentas ir e quando percebo estás novamente do meu lado, como se nunca
tivesse embalado tudo em uma mala e dado o primeiro passo em um rumo
contrário ao meu, como se existisse um ímã imaginário unindo a sua
intensidade à minha profundidade, como se tu estivesses pra mim eu pra
ti assim como o ar está pr'os pulmões. Como se todas as nossas
diferenças desaparecessem no momento, ao mesmo tempo simples e complexo,
que nossos olhares se cruzam. Mas se tu vais, como ficarei eu? Sem tua
voz a dizer-me palavras de amor ou expressar a sua injúria, por algo que
fiz (ou quase fiz, ou pensei em fazer ou nem pensei, mas tu pensaste
por mim)? Sem tuas mãos fortes e ao mesmo tempo delicadas, femininas...
Sem teu cheiro. Ah! que cheiro bom, meu amor... Sem o teu olhar a me
fazer declarações de amor ou a me repreender, sem tua boca e tudo que
vem acompanhado dela (principalmente os seus beijos).
Sempre
te esperei um pouco mais, continuo dedicando a ti todas as rimas de
todas as músicas de amor. Todos os meus sentidos são teus.. E continuo
achando que toda espera do mundo se torna minúscula se comparada ao
tamanho do meu amor por você.
Como diz a
letra da música: "Se tudo passa como se explica o amor que fica nessa
parada, amor que chega sem dar aviso, não é preciso saber mais nada".
-Beth Albano
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