A
poesia subsiste nas rachaduras dos teus lábios, quando eles sangram e,
mesmo assim, tentas cantar. Quando o grito que guardas é tão triste e
extenso que as grades se rompem, ecoando, assim, a mais bela melodia.
Quado tua alma dança ao ouvir a voz de Elis. Acho lindo o jeito que teu
olhar se dispersa e âboece, quando digo que a paz é utópica.
A paz só existe, petit, no céu da tua boca, pois lá as estrelas não estão mortas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário