25/09/2013

A poesia subsiste nas rachaduras dos teus lábios, quando eles sangram e, mesmo assim, tentas cantar. Quando o grito que guardas é tão triste e extenso que as grades se rompem, ecoando, assim, a mais bela melodia. Quado tua alma dança ao ouvir a voz de Elis. Acho lindo o jeito que teu olhar se dispersa e âboece, quando digo que a paz é utópica.

A paz só existe, petit, no céu da tua boca, pois lá as estrelas não estão mortas.

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